Resultado da reestrutração da estratégia defensiva do reino decretada por D. João IV (1640-1656) durante as guerras da restauração de independência, pretendeu assegurar-se a defesa da capital contra ataques navais com a criação, na linha da costa, de vários fortes: na aproximação a Lisboa e foz do Tejo, quatro a norte e dois a sul e, na aproximação a Setúbal, outros dois.
A norte, ficavam a 1ª bateria de Alcabideche, a 2ª bateria da Parede, a 3ª bateria da Lage e a 4ª bateria do Bom Sucesso
A sul, a 5ª bateria da Trafaria e a 6ª bateria da Fonte da Telha, apoiadas pelo Forte do Bugio.
Em Setúbal, a 7ª bateria do Outão e a 8ª bateria de Albarquel.
Em Oeiras, com acesso pela rua Nuno Álvares Pereira, a Bateria da Lage foi instalada numa colina sobranceira às praias de Santo Amaro e do Saisa.
Integradas no Regimento de Artilharia de Costa criado em 1911 e reestruturado depois da Segunda Grande Guerra, todas as baterias foram oficialmente desactivadas em 1998.
Desde então, o espaço da Bateria da Lage foi cedido à Associação dos Comandos.